Para sua tese, Javier Lloret transformou um edifício em um gigantesco (e solucionável) cubo mágico. Utilizando uma fachada midiática da empresa Ars Electronica em Linz, Áustria, ele projetou o quebra-cabeça mais famoso do mundo em uma enormeescala - convidando os passantes a jogar e tentar solucionar o brinquedo. Neste processo, Lloret transformou a área circundante, mostrando que (quando usada corretamente) a tecnologia pode tornar o ambiente urbano mais divertido.
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Como funciona
Ao criar um cubo mágico em branco, com uma série de sistemas de rastreamento de movimento, as informações de entrada são passadas ao software que calcula onde as cores deverão estar no cubo. Estes dados são então transmitidos à fachada, que expõe as cores e permite que os usuários efetivamente manipulem o jogo com suas próprias mãos.
Com isso, novos aspectos são trazidos ao processo de resolver o quebra-cabeça: primeiramente, como apenas dois lados podem ser vistos simultaneamente, torna-se difícil encontrar individualmente os quadrados, o que deixa o jogo ainda mais desafiador; e em segundo lugar, a instalação transforma uma atividade extremamente privada em uma atividade coletiva, com todos à sua volta podendo ver seu progresso (ou talvez a falta dele) em resolver o quebra-cabeça.
Ao transformar o lugar no cenário de um desafiador quebra-cabeças coletivo, o projeto é uma demonstração fantástica de como a tecnologia pode ser usada para tornar a cidades e a vida pública mais interessante.